Sentindo engulhos, ouvi integralmente o discurso do ex-juiz federal Sérgio Moro, a quem o deputado Glauber Braga eternizou como "juiz ladrão" e o STF, como parcial e incompetente, no ato de filiação ao Podemos. Resisti. Sobrevivi.
O discurso foi mesmo de candidato a presidente da República. Fala bem articulada que durou uma hora quase cravada. Já até me acostumei com o grasnado que tornou famoso seu epíteto de "Marreco".
Moro não pode ser desprezado, como desprezamos (eu também!) o ogro que hoje nos desgoverna. Vem com respaldo do governo estadunidense e apoio da grande mídia - Rede Globo à frente.
Decola como um marreco de fato, ou seja, com expectativa de voar alto - ele já larga na faixa dos 8%, segundo pesquisa recente, desbancando o vetusto Ciro Gomes, candidato de longa jornada e eternos 12%, hoje em declínio -, mas, a meu juízo, tende a acabar fazendo um voo de galinha, baixo e curto.
Pense num sujeito rasteiro. Dissimulado, falso, fingido. Digno desse meu excesso de pleonasmo, pel…